Como o café é uma cultura que ainda demanda uma mão de obra intensiva, principalmente na colheita, o presidente Vilson destacou a importância do trabalhador rural no avanço do setor, afirmando que o debate foi estratégico pelo fato de acontecer antes da colheita, já que nesta época, há um grande fluxo de migrantes de outros municípios e estados para trabalharem no Sul de Minas, que é uma região altamente produtora. “Foi um diálogo bastante participativo, com o intuito de garantir o trabalho digno no campo e erradicar a mão de obra análoga à escravidão”, explica.
Vilson afirma que uma das estratégias é criar uma convenção regional do setor cafeeiro com participação da Fetaemg, Sindicatos e Faemg para possibilitar um debate mais amplo antes da colheita do café. “O que a gente não quer é a exploração da mão de obra dos trabalhadores rurais”, ressalta.
A Fetaemg, enquanto entidade de classe, vem trabalhando para garantir o respeito e a valorização da mão do trabalhador rural, como por exemplo, os pactos pelo trabalho justo no campo assinados pela Fetaemg, no final do ano passado, com órgãos do governo e com a Faemg.
Participaram do encontro o superintendente Regional do MTE, Carlos Calazans, o prefeito de Alfenas, Fábio Marques, o coronel Trajano do Batalhão da PMMG, o diretor da Faemg, Alberto Barata, entre outras autoridades.
