A Fetaemg promoveu na manhã desta quarta feira, 26, em Montes Claros, reunião com agentes financeiros e lideranças sindicais para falar das resoluções em vigor sobre quitação e renegociação de dívidas rurais. A proposta é esclarecer as dúvidas dos agricultores e propor ideias para divulgar as novas formas de pagamento para os rurais.
O presidente da Fetaemg, Vilson Luíz da Silva, fez a abertura do diálogo. “Quando o trabalhador ou trabalhadora, seja do campo ou da cidade, precisa de socorro, por parte do Poder Público, sofre com as supostas limitações orçamentárias do Estado e a estes é dito que as crises dificultam o apoio aos pequenos, porém, quando os grande produtores ou empresários precisam de investimentos ou vantagens por parte do Governo, são atendidos, definitivamente, não aceitamos essa atrocidade, somos muitos e juntos continuaremos a pressionar contra essa aberração, se não fosse o trabalho do Movimento Sindical a situação certamente seria ainda pior”, afirmou o presidente Vilson.
Essa negociação entre trabalhadores e instituições bancárias foi viabilizada através do empenho da Fetaemg, que, vem realizando reuniões junto ao Governo Federal para pleitear as demandas da base em relação às dívidas do Pronaf. A maior parte das dívidas é resultante da seca que atingiu a região norte de Minas Gerais nos últimos anos.
Com esta luta, a Fetaemg influenciou grandemente para que no final de 2016 fosse sancionada a Lei 13.340, que trata sobre a oportunidade de quitação e renegociação de dívidas de agricultores familiares localizados nas áreas de abrangência da Sudene. Já em 2017 foram sancionadas mais duas resoluções, de números 4.565 e 4.591, que trazem a possibilidade de prorrogação das dívidas vencidas e das prestes a vencer.
Além do presidente Vilson, representando a Fetaemg, participaram a diretora do polo regional norte, Sandra Costa, o diretor de política agrícola e cooperativismo, Marcos Nunes, além de assesores da Federação. As instituições bancárias foram representadas, por Álvaro Tosetto, diretor executivo de agronegócio, Alcides Pegorer, superintendente regional e José do Amaral, gerente de mercado de agronegócio, ambos do Banco do Brasil. Ananias de Souza, gerente executivo da superintendência, representou o Banco do Nordeste.