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A agricultura familiar na alimentação escolar foi um dos temas em destaque na manhã desta quarta-feira (06/11), no III Encontro dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE) da região sudeste, que está sendo realizado em Belo Horizonte, e vai até amanhã (07/11).
O evento reúne representantes e profissionais envolvidos na alimentação escolar a\z para discutir e compartilhar experiências sobre a nutrição e a qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas, além de promover debates sobre políticas públicas, práticas de gestão e desafios enfrentados na implementação de programas de alimentação escolar.
O presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, e também conselheiro titular do CAE, fez uma apresentação sobre os “Impactos Positivos da Agricultura Familiar no Programa de Alimentação Escolar (PNAE), destacando a evolução do segmento, ao considerar que antes a produção na agricultura familiar era apenas para subsistência. Hoje tem significativa contribuição no mercado e vem ganhando visibilidade. Vilson ressaltou que o PNAE fortalece a agricultura familiar enquanto elemento indutor de acesso ao mercado e em contrapartida, ao fornecer alimentos saudáveis e sustentáveis, a agricultura familiar promove a segurança alimentar nas escolas.
Conforme dados apresentados pela coordenadora do PNAE, Karine Silva dos Santos, as compras da agricultura familiar para a alimentação escolar têm avanço nos últimos dois anos. A média nacional evoluiu de 37% em 2019 para 45% em 2022.
A legislação do PNAE estipula que os gestores educacionais locais usem, no mínimo, 30% dos recursos federais recebidos para a compra de produtos de agricultores familiares.
O III Encontro do CAE da região sudeste, prossegue nesta quinta-feira (7/11) com palestras e mesas redondas sobre boas práticas que visam a melhoria da alimentação escolar para os alunos.
