Objetivo é reforçar a produção sustentável de alimentos saudáveis em todo o Brasil
Os investimentos de R$ 7,2 bilhões para a safra 2024/2025 foram apresentados pelo ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, nesta segunda feira, 9 de setembro, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com a presença do presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, diretores e assessores/Fetaemg e lideranças sindicais.
O presidente Vilson destacou os 30 anos de avanço do Plano Safra, desde o seu lançamento, quando a burocracia junto aos Bancos era um grande entrave para os agricultores acessarem as linhas de crédito do Pronaf. “Hoje ainda temos entraves, mas conseguimos avançar. ”
Vilson cobrou investimentos em pesquisa e tecnologia para a produção da agricultura familiar, pois eventos climáticos extremos, como a seca prolongada e as chuvas intensas, por exemplo, têm prejudicado o pequeno agricultor, que não dispõe de recursos para minimizar os prejuízos decorrentes desses efeitos climáticos. Falou ainda da necessidade de ampliar os recursos para o Crédito Fundiário, que também um incentivo para a permanência das famílias no meio rural, especialmente os mais jovens.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que o agricultor familiar terá estímulos importantes nesta safra, como juros mais baixos e acesso a fundos de aval para viabilizar a tomada de recursos.
Explicou que, no Plano Safra, os juros vão até 6%, face à taxa Selic de 10,25%, referência para os Bancos. Para a produção de alimentos, a taxa é menor ainda, de 3%, chegando a 2% para produtos agroecológicos.
Novidades
Entre as novidades do Plano Safra 2024/2025, estão novas linhas de crédito voltadas para a juventude e para a compra de máquinas e equipamentos para as pequenas propriedades, além de melhores incentivos à produção do leite e do arroz.
Também foi incluída uma nova linha de crédito – a regularização fundiária -, que irá permitir o financiamento de todas as etapas do processo de regularização fundiária de imóveis rurais.
O montante de R$ 7,2 bilhões liberados para Minas tem um acréscimo de 6,2% em relação à safra passada.