Comissão Estadual de Mulheres da Fetaemg, realiza seu planejamento estratégico, tendo como centralidade o Dia Internacional da Mulher – 8 de março e a atuação ativa das mulheres nos projetos da Fetaemg

Comissão Estadual de Mulheres da Fetaemg, realiza seu planejamento estratégico, tendo como centralidade o Dia Internacional da Mulher – 8 de março e a atuação ativa das mulheres nos projetos da Fetaemg
7 anos atrás

MULHERES

Reunida nos últimos dias 15 e 16 de fevereiro, a Comissão Estadual de Mulheres debateu de forma planejada os desafios enfrentados no Movimento Sindical, diante de tamanha ofensiva que vem sofrendo a classe trabalhadora. Sabedora que em momentos de perda de direitos as mulheres são as mais prejudicadas, a Comissão inicia suas atividades do ano, com planejamento estratégico, para que cada ação seja bem debatida e pensada de forma coletiva.

A Coordenadora da Comissão Estadual de Mulheres, Alaíde Bagetto, destaca a necessidade das mulheres se organizarem, visto ser fundamental que todo planejamento e discurso se tornem ações práticas todos os dias. “Esta é a primeira reunião de 2018 e temos a tarefa de organizar os passos a serem dados de agora em diante, devemos entender o nosso papel de luta na defesa das trabalhadoras do campo, nos direitos conquistados a duras penas, na defesa de um Movimento Sindical forte e atuante. Para isso, nós mulheres somos a peças chave, como sempre fomos, na história de luta desse país.” Destaca a coordenadora Alaíde.

No primeiro dia de reunião, a Comissão focou os debates no calendário de atividades para o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, ficando encaminhado que cada coordenadora regional buscasse construir junto aos sindicatos atividades com as mulheres.

O planejamento estratégico das mulheres foi conduzido pela dirigente da CTB e do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho, Kátia Gaivoto, com apoio da assessora de formação da Fetaemg, Josefina Baetens. Oportunidade em que Gaivoto abordou a conjuntura política e defendeu a Formação Política Sindical, como forma de enfrentamento: “A Formação Política Sindical é um instrumento de luta importante para nós mulheres. Apenas com conhecimento do nosso papel político na sociedade é que nos fortalecemos e nos tornamos protagonistas no processo. Por isso, defendemos tanto a Formação, pois é a partir desta, que a classe trabalhadora ganha força e empoderamento na defesa de seus direitos.” Afirmou.

Para o presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, o protagonismo feminino em todo processo da construção do Movimento Sindical Brasileiro é incontestável, o que não é diferente na história da Fetaemg, que completa em abril  seus 50 anos. Para ele, a luta das mulheres no campo tem que ser uma luta de todos, homens e mulheres e não só das mulheres. Também acrescenta que o momento conjuntural requer a busca por unidade da classe trabalhadora, do campo e da cidade, pois só assim se constrói processos vitoriosos e avanços significativos. “Somente com uma classe trabalhadora convicta do seu papel será possível o bom combate e a vitória diante desse Governo. Vocês, mulheres são fundamentais neste processo e contamos com o apoio de todas para vencermos as batalhas na defesa dos nossos direitos.” Afirma o presidente Vilson.

Além do Presidente Vilson e da Coordenadora Estadual de Mulheres Alaide, também participaram as diretoras executivas, Alicia Alves Cardoso – Diretora de Política Agrária e Meio Ambiente, Maria Alves – diretora de Política Social e Previdência Social da Fetaemg, e Maria Rita – diretora Financeira, como também, as diretoras dos polos regionais, Maria das Graças do Baixo e Médio Jequitinhonha, Juliana Matias do polo do Rio Doce, Maria Márcia – polo Sul de Minas, e todas as coordenadoras regionais de mulheres da Fetaemg, que contribuíram muito com o debate.

O planejamento que contou com dois momentos pedagógicos: o debate dos desafios; e quais ações eu me disponho realizar, encerrou com grandes propostas de direcionamento das atividades da Comissão para o ano de 2018: participação maciça das mulheres no 8 de março em todo estado; formação política sindical para as mulheres; caravanas das mulheres pelo estado e diálogo com os trabalhadores e trabalhadoras, foram algumas das várias ações aprovadas.

Os trabalhos foram encerrados pela coordenadora estadual de mulheres, Alaide Bagetto, que agradeceu a participação de todas e reforçou a importância de ser colocado em prática tudo que fora aprovado.