A Fetaemg segue na luta contra os desmandos realizados pelo atual Governo do Brasil e mantém o firme propósito de levar informação aos trabalhaores e trabalhadoras para que estes tenham consciência da situação política e da sua força enquanto Movimento organizado. Por isso, a Federação vem realizando uma série de debates em encontros microrregionais no estado. Nesta semana foram realizados dois eventos: o primeiro em Carandaí, no dia 2, quando participaram trabalhadores e liderenças sindicais das regiões do Vale do Piranga e Trilha dos Inconfidentes, o segundo, realizado em Belo Horizonte, no dia 4, dirigido à lideranças sindicais da região metropolitana de BH e Divinópolis.
Dentro da pauta, foram abordados a conjuntura político econômica nacional, os impactos da reforma trabalhista no Movimento Sindical, educação do campo, previdência social e INSS digital, temas amplamente debatidos e trabalhado pela Fetaemg.
“Não ficaremos parados, estamos dialogando não só com os rurais, mas também com os urbanos pois a reforma trabalhista atingirá a todos nós.” Afirmou Vilson Luiz, presidente da Fetaemg, durante as reuniões. Ele também alerta que o momento delicado exige união, pois o governo, por considerar o Movimento Sindical uma ameaça à suas investidas, tentará enfraquecer e desestruturar a estrutura sindical e completa: “A partir do dia 11, parte da CLT será rasgada. Digo parte pois os impactos cairão somente sobre a classe trabalhadora. Só vamos conseguir vencer com a nossa união, não podemos nos dispersar. Querem nos atingir para nos enfraquecer e não permitiremos que isso aconteça.” Reforçou o presidente.
A diretora de políticas sociais da Fetaemg, Maria Alves, destaca que a previdência social deve ser defendida pois ela é nossa maior garantia: ” É o maior patrimônio público que o povo conseguiu. Assim, não podemos deixá-la cair no esquecimento e nem permitir que a previdência seja privatizada. Não devemos achar que a luta está perdida e nem desanimar.” Afirmou.