A Fetaemg somou esforços à Associação Mineira das Escolas Família Agrícola (AMEFA) na realização do II Seminário Interterritorial sobre Educação do Campo na perspectiva da Escola Família Agrícola (EFA) em Minas Gerais, ocorrido nos dias 28 e 29 de junho em Belo Horizonte. A Federação esteve representada por meio da sua coordenadora da Comissão Estadual de Jovens, Marilene Faustino, da assessora do departamento de Educação do Campo, Ellen Vieira Santos e dos coordenadores regionais de juventude Mateus Ribeiro e Bruno Freitas, representantes de sindicatos também estiveram presentes.
O objetivo principal do encontro foi o diálogo referente às iniciativas para implantação de novas Escolas Família Agrícola, no que tange às perspectivas e os desafios enfrentados na construção de um plano de expansão amplo no estado de Minas Gerais.
As EFA’s surgiram pela necessidade de uma educação voltada ao contexto campesino, com a missão de considerar as especificidades e a diversidade dos sujeitos do Campo. A metodologia propõe então a inter-relação entre a escola e a vida no Campo. Toda engrenagem pedagógica é respaldada e alicerçada pelo tripé: escola, família e comunidade e pelos princípios e marcos legais da Educação do Campo.
A Fetaemg e os STTR’s contribuem para o fortalecimento das Escolas Família Agrícolas, já que, onde tem uma EFA tem também um sindicato. A Pedagogia da Alternância constitui-se como uma possibilidade real do acesso dos jovens do Campo à escola e, por sua vez, a Educação do Campo é um caminho para a sucessão rural, pois, os jovens continuam saindo do campo, principalmente em busca de educação, profissionalização e renda.
Neste sentido, a Fetaemg luta junto ao Movimento das EFA’s, pois, reconhece o papel que estas escolas, dotadas de uma organização curricular e metodologias diferenciadas, visto ainda que estas têm conseguido garantir o direito a educação a tantos jovens e adultos camponeses. Ao reivindicar o cumprimento do artigo 205 (Educação Direito de Todos, Dever do Estado e da Família) da Constituição, reforçamos o nosso compromisso com a política pública de Educação do Campo, em especial a EFA. O momento que vive o país sugere recuar ou deixar como está, mas optamos por lutar, reivindicar e apoiar!
Educar para superar!