Estratégia de trabalho para acelerar o acesso de famílias ao crédito fundiário dá sinais positivos em MG.

14 anos atrás

Estratégia de trabalho para acelerar o acesso de famílias ao crédito fundiário dá sinais positivos em MG.

Um mutirão formado por representantes da Fetaemg, Banco do Brasil, Instituto Estadual de Terras, Unidade Técnica Estadual e Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário conseguiu, em uma semana, dar vazão a 37 propostas do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) que estavam represadas há cerca de dois anos. Além de acelerar o processo de aprovação das propostas, a iniciativa teve o objetivo de traçar um diagnóstico dos entraves que comprometem o acesso das famílias ao Crédito Fundiário. Apesar de ser um avanço pouco significativo diante das cinco mil famílias que esperam para serem contempladas pelo Programa, o diretor de Regularização Fundiária Rural do Instituto Estadual de Terras, Antônio Carlos Quaresma, avalia que o diagnóstico serviu para selecionar as propostas que poderiam ter uma vazão mais rápida e também para definir uma estratégia para acelerar o processo.  Quaresma relacionou como principais dificuldades de aprovação das propostas a falta de documentos. Questionado se o ITER irá receber novas demandas pelo Crédito Fundiário, ou se irá trabalhar apenas nos processos que estão afogados, o diretor afirmou que ainda não há uma definição, mas adiantou que é mais sensato focar os trabalhos nas propostas que estão  represadas. “Nós não estamos trabalhando na área de divulgação do Crédito Fundiário. Nós estamos trabalhando na área operacional de resolução dos problemas que temos nas demandas represadas”, afirmou.

As 37 propostas aprovadas no mutirão foram entregues ao superintendente de Negócios do Banco do Brasil, José Roberto Sardelari, na terça-feira (10/05), em Belo Horizonte, por uma comissão formada por trabalhadores rurais e lideranças sindicais, representada pelo presidente da Fetaemg Vilson Luiz da Silva, que na oportunidade, afirmou que o momento serviu para selar o compromisso de parceria entre as instituições com o propósito comum de eliminar os entraves e acelerar a operacionalização do Programa de Crédito Fundiário no Estado. O superintendente do Banco do Brasil foi enfático ao afirmar que o recurso financeiro existe. “Nós precisamos é trabalhar muito a nossa organização para que tenhamos menos diligências possíveis.”

O subsecretário da Secretaria de Agricultura Familiar, Edmar Gadelha, afirmou o compromisso de rearticular e fortalecer o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável que dá a base para a execução do Programa de Crédito Fundiário.