Presidente da Fetaemg participa de solenidade de encerrameto do IX Concurso de Qualidade de Cafés

12 anos atrás

O presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, esteve presente na solenidade de encerramento do IX Concurso Estadual de Qualidade de Cafés, representando os agricultores familiares. O evento foi nesta terça-feira, 11 de dezembro, em Belo Horizonte, no Auditório JK da Cidade Administrativa e a Fetaemg foi parceira na realização do concurso. De acordo com o presidente, os agricultores familiares são responsáveis pela maior parte da produção de café no Estado e estão conseguindo alcançar o mercado externo produzindo com qualidade.  E esse concurso é uma forma de incentivar e agregar valor à produção de cafés com qualidade, além de reconhecer o esforço dos agricultores familiares.

Durante a solenidade, o governador Antonio Anastasia fez a entrega de troféu, certificado e medalha aos vencedores do Concurso. A competição é uma das ações do Governo de Minas, que contribuem para consolidar a cafeicultura familiar, dar visibilidade aos cafés de qualidade do Estado, capacitar provadores e fortalecer a assistência técnica aos produtores.

Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. O Estado responde por 52% da safra nacional. A produção mineira neste ano deve alcançar 26 milhões de sacas, espalhada por 604 municípios, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Para o governador de Minas, o concurso é mais um instrumento para agregar valor ao café e contribuir para o desenvolvimento da produção, com qualidade. “Minas Gerais produz mais de um quinto de todo o café feito no mundo e um café cada vez melhor. E esse é um concurso que estimula a qualidade. Nós observamos sacas de café que aqui são premiadas, que alcançam valores muito altos no mercado, no chamado café gourmet. É claro que isso significa agregar valor ao nosso produto, significa uma riqueza maior e, fundamentalmente, desenvolvimento. Então, meus parabéns e de todos os mineiros a esses produtores corajosos, que estão tendo este estímulo com o apoio da Emater e das universidades para fazer um café de padrão internacional”, afirmou Anastasia.

Neste ano, foram inscritas 1.428 amostras das quatro regiões cafeeiras do Estado: Cerrado, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul. A seleção é feita em duas categorias: “café natural” e “café cereja descascado ou desmucilado”. Ao todo, 100 amostras foram classificadas para a final do concurso.

Anastasia assina decreto que regulamenta fundo estadual de café

Durante a solenidade o governador Antônio Anastasia assinou decreto que regulamenta a Lei nº 20.313, de 27 de julho de 2012, que institui o Fundo Estadual de Café (Fecafé). Até o fim de 2014, o Fecafé deverá disponibilizar cerca de R$ 100 milhões, apenas com recursos do Tesouro Estadual, contribuindo para o desenvolvimento da cadeia produtiva do café. O grupo coordenador do fundo, formado por 15 representantes da sociedade civil, da Assembleia Legislativa e do Governo de Minas, será instalado no início do próximo ano, para definir critérios para participação no fundo, como taxa de juros e limite de crédito.

Antonio Anastasia afirmou, durante entrevista, que a regulamentação do fundo é um compromisso firmado com o setor cefeeiro. “Esse fundo, na realidade, é fruto do compromisso que fizemos com os produtores. Encaminhamos a lei à Assembleia Legislativa no ano passado. Os deputados aprovaram a lei neste ano e agora foi regulamentada. No próximo ano, o orçamento já prevê R$ 40 milhões. Serão mais R$ 60 milhões no outro ano, totalizando R$ 100 milhões no meu governo, exatamente para projetos especiais de produtividade e garantia”, afirmou o governador de Minas.

O Fecafé, que será administrado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), contará com recursos reembolsáveis, para projetos individuais, e não reembolsáveis, para projetos de interesse coletivo – como, por exemplo, o financiamento de ações de marketing para divulgação do produto mineiro no mercado interno e no exterior. Além dos recursos do Governo de Minas, o fundo contará ainda com parcela dos recursos do Crédito Presumido do Café (ICMS presumido).