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Teve início nesta segunda, 04 de julho, a abertura do curso “Tempo Escola da Licenciatura em Educação do Campo (LeCampo/Ufmg)”. Durante a abertura, o presidente da Fetaemg Vilson Luiz da Silva, fez uma análise da conjuntura política relacionada à educação do campo, sob a ótica do Movimento Sindical. O presidente falou sobre os avanços, ponderando que o momento é também para reforçar a luta pela educação do campo, e que o Movimento Sindical tem a grande tarefa, que a de resistir à perda de direitos conquistados. Vilson ainda destacou que a educação do campo possibilita a permanência das famílias no meio rural, respeitando a cultura local e o modo de vida das famílias.
A professora do curso LeCampo, Maria Isabel Antunes, fez um resgate da história da educação do campo, ressaltando o protagonismo dos Movimentos Sociais nas conquistas, especialmente o direito à educação do campo. Ao final de sua fala, a professora apontou como desafio a construção da pedagogia da resistência para manter os direitos conquistados.
Também participaram da mesa de abertura, a aluna Andreia Campos, do curso de Ciências Sociais e Humanidade. Ela falou sobre a importância de despertar nos jovens a prática dos debates políticos, destacando também a importância dos Movimentos Sociais na luta pela educação do campo.
O coordenador do LeCampo, Wagner Auarek coordenou os trabalhos de abertura do curso e também falou da importância do momento e das parcerias que garantem a continuidade do curso.
Na próxima quarta-feira (06/07), a coordenadora da Comissão Estadual de Jovens da Fetaemg, Marilene Faustino, fará uma exposição sobre sucessão rural.
Cerca de 160 estudantes compõe a turma do curso Tempo Escola, que termina em 05 de agosto.
Atualmente 43 Universidades ofertam o curso o LeCampo em todo o Brasil. Em Minas Gerais são quatro Universidades: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Univesidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
