Consolidada como evento de grande importância para ampliação de mercado e realização de negócios, a AgriMinas chega ao seu quarto dia com corredores lotados e sucesso, tanto para expositores quanto para visitantes. Ainda falta um dia para o encerramento da feira, e alguns participantes já pedem bis. “Os alimentos saudáveis e de qualidade, produzidos de forma sustentável e que geram trabalho e sustento para tantas famílias são os motivos que me trazem aqui. Acho que merecíamos uma AgriMinas em cada região de Belo Horizonte. Já estou ansiosa pela próxima”, comenta a bióloga Patrícia Vargas.
Participantes da feira pela quarta vez, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibirité comemoram mais um ano de conquistas. De acordo com a agricultora Marlene de Oliveira Teixeira, que produz legumes e verduras, a AgriMinas impulsionou os negócios dos pequenos agricultores, pois a cada ano, eles precisam aumentar a produção e mão de obra para conseguirem atender , não só a demanda da feira, como também a de futuros clientes. “Só para ter uma ideia, conseguimos superar as vendas do ano anterior já no terceiro dia de feira. Fechamos negócio com empresas de Belo Horizonte e também de outros estados. O investimento que fazemos é pequeno, diante de todo o retorno que temos”. Agricultora desde criança, Marlene é uma das responsáveis pela criação da Associação de Produtores Agroecológicos, que ainda está em fase de planejamento. Segundo ela, cerca de vinte famílias que residem em torno da Serra do Rola Moça fazem parte do projeto.
Veterana na feira, a Associação dos Agricultores Familiares da cidade de Cipotânea é formada por quarenta famílias e também é exemplo de sucesso dentro da AgriMinas. Segundo Cecília da Silva Miranda, membro da Associação das Artesãs, a oitava participação na feira não é em vão. “Aqui, temos experiências incríveis e aprendemos muitas estratégias para melhorar e crescer o nosso negócio. Através da AgriMinas, temos a oportunidade de mostrar Cipotânea para o Brasil inteiro”, comemora a artesã. A Associação das Artesãs já vendeu mais de 70% dos produtos que trouxe, que são caixas para embalagem, itens de utilidade doméstica e decoração, tudo produzido com palha de milho. “Os visitantes estão encantados com os nossos produtos, e nós, apaixonados por eles. Seria ótimo se pudéssemos vir mais vezes ao ano, pois a feira é a melhor oportunidade de negócio que temos”, finaliza Cecília.