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A Fetaemg, em parceria com a Emater, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas), Faemg e o IGAM, realizou nos dias 14 e 15 de outubro, O Seminário “Água, Agricultura Familiar, Rio Das Velhas – Crise e Gestão”, no Centro de Estudos da FETAEMG, em Venda Nova.
O evento teve como objetivo iniciar um processo de aproximação dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais e dos Subcomitês, a partir do debate da agenda da agricultura apresentada no Plano Diretor de Recursos Hídricos do CBH Rio das Velhas.
Expondo sobre o tema “Sustentabilidade, água e agricultura familiar”, o presidente das Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, ressaltou junto os participantes a importância de se cobrar a implantação do Plano Diretor para que exista uma gestão mais eficiente deste recurso tão importante para o mundo. “Nós, da agricultura familiar, assim com a industrial, buscamos formas de que melhorar a vida das famílias. Assim, além de cuidar, zelar, ajudar na preservação da água, se faz necessário criar formas de apoio para que os trabalhadores rurais façam isso de maneira sustentável, que o ajude a permanecer no campo. E precisamos fazer isto enquanto é tempo, pois estamos todos no mesmo barco”, explica o presidente.
Dando continuidade à palestra, o presidente da Emater, Amarildo Kalil, apresentou um histórico mais técnico sobre a agricultura no país, desde a década de 60 aos dias de hoje. Segundo ele, este setor tão importante na produção de alimentos no país, não é visto de maneira completa. “As ações até hoje implantadas são feitas de forma pontual. É preciso se criar uma responsabilidade socioambiental sobre o tema, inserido a gestão ambiental dentro da forma de produção”, explicou.
Para colaborar com este trabalho, foram apresentadas duas novas ferramentas digitais: o Zoneamento Ambiental e Produtivo (ZAP) e o Indicador de Sustentabilidade Ambiental (ISA).
Finalizando os trabalhos, o presidente do CBHRV apresentou dados sobre a Bacia do Rio das Velhas e frisou que esta parceria entre as entidades consolida uma articulação politica e institucional sobre a questão das águas. “A gestão dos rios é fundamental para economia, para as cidades, para o agricultor e nós temos que gerir isto de forma condominial, onde somos usuários e dependemos deste sistema para ter água para todos. Nosso objetivo aqui é começar a trilhar um caminho para a sustentabilidade ambiental”, finalizou.
