Presidente da Fetaemg ressalta em Congresso importância do associativismo para fortalecer a cadeia produtiva da cana

12 anos atrás

Durante quatro dias (de 03 a 06 de outubro) Belo Horizonte sedia o II Congresso Mineiro da Cachaça reunindo produtores, pesquisadores, empresários e representantes da sociedade civil para debater importantes temas para fortalecer a cadeia produtiva da cachaça em Minas Gerais. A Fetaemg é parceira do evento.

Em sua palestra o presidente Vilson falou sobre a cachaça na agricultura familiar destacando a significativa contribuição desse segmento na produção da aguardente em Minas Gerais. O presidente também lembrou que a agricultura tem o seu diferencial na diversificação da produção e a cachaça artesanal é uma oportunidade a mais de renda para as famílias, inclusive há agricultores que já exportam o produto para fora do país. “Temos agricultores já estão mais organizados, mas ainda é preciso investir mais na organização. Ainda é grande o número de produtores que trabalham isoladamente. E o associativismo é uma forma de agregar maior valor ao produto e chegar ao mercado com maior facilidade”.

No Brasil, de acordo com dados do Instituto Brasileiro da Cachaça, existem quatro mil marcas do produto no mercado e apenas 1554 produtores registrados no Ministério da Agricultura. E cerca de 90% deste universo são alambiques pequenos. De acordo com os especialistas, a clandestinidade continua sendo o principal empecilho para o avanço do setor. Minas Gerais é o maior produtor do país, com cerca de 9mil alambiques e 600 marcas registradas. O Estado é responsável por 60% da produção nacional de cachaça artesanal, produzindo 240 milhões de litros anuais. E apenas 1% da produção é exportada.