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Com o objetivo de avaliar e apresentar propostas às diretrizes operacionais do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, diretoria, assessores da Fetaemg e lideranças sindicais participaram, em Belo Horizonte, dias 13 e 14 de setembro, da Plenária Estadual de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Minas Gerais. De acordo com o presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, a Plenária é o momento de reunir as lideranças sindicais para debater sobre as ações do Movimento, apresentando novas propostas de trabalho que serão levadas para Luiziânia, Goiás, na Plenária Nacional, de 25 a 27 de outubro. “A iniciativa serve como elemento para nortear as nossas discussões na Plenária Nacional”, enfatizou o presidente.
Durante os dois dias de debates, os participantes foram divididos em três grupos temáticos que direcionaram as atividades. Foram eles: agrária e agricultura familiar; assalariamento rural e políticas públicas. Os temas foram apresentados aos grupos por meio de um documento que serviu como base para as discussões. “Precisamos avançar mais. A reforma agrária, que é uma das principais bandeiras de luta do nosso Movimento Sindical está sendo esquecida pelo governo, e é um importante instrumento para amenizar a pobreza no meio rural. Já nas políticas públicas, é preciso fazer que elas de fato cheguem às famílias que necessitam, como por exemplo, o Pronaf. Sobre o assalariamento rural, não podemos permitir que em pleno século XXI ainda exista trabalho escravo”, explica o presidente da Fetaemg, Vilson Luiz.
Para o secretário de Formação e Organização Sindical da Contag, Juraci Moreira Souto, a Plenária tem o desafio de fazer uma avaliação interna da postura do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. O dirigente afirma ser necessário avaliar a relação movimento social x movimento sindical, de forma que este último tenha uma relação independente junto ao poder público. Juraci também relacionou a reforma agrária como um importante ponto de discussão. “Com relação à questão fundiária no Brasil precisamos tirar dessa Plenária uma nova orientação para que o governo volte a pautar a reforma agrária em suas ações”, enfatizou. 
A Plenária Estadual teve a participação de 151 dirigentes sindicais, sendo que 77 foram eleitos delegados para representar o Estado de Minas Gerais na Plenária Nacional, em Luziânia, Goiás, ocasião em que serão debatidas as propostas produzidas por Minas para as ações do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais
