24 anos de trajetória confirmam a importância da EFA Bontempo na formação profissional de jovens de comunidades rurais

24 anos de trajetória confirmam a importância da EFA Bontempo na formação profissional de jovens de comunidades rurais
3 dias atrás

A Escola Família Agrícola (EFA) Bontempo, em Itaobim, comemorou nesta quarta-feira (26/03) 24 anos de existência com o lançamento de um livro sobre a sua trajetória.

O diretor de Política Agrícola e Cooperativismo, Marcos Vinícius, juntamente com o diretor do Polo Regional do Baixo e Médio Jequitinhonha, Marcelo Pereira, participaram da solenidade, representando a Fetaemg.

Conforme Marcos Vinícius, a Fetaemg e os Sindicatos de Trabalhadores Rurais da região foram preponderantes na criação da EFA a partir da demanda por uma educação no campo para permitir aos jovens das comunidades rurais um ensino diferenciado.

A EFA Bontempo iniciou suas atividades em 2001 com o objetivo de oferecer cursos do nível médio ao ensino profissionalizante de técnico em agropecuária, por meio da pedagogia de alternância.

Em sua trajetória, a Escola passou por uma série de dificuldades que poderiam comprometer o seu funcionamento, chegando a receber ordem de despejo. Porém, por meio da articulação da Associação Mineira Escola Família Agrícola (Amefa), Fetaemg e Sindicatos, com o governo do Estado, foi publicado decreto desapropriando a área para a escola, no mesmo local onde já estava instalada, permitindo assim, a continuidade de suas atividades.

Ao completar 24 anos, a EFA Bontempo reafirma a sua importância na educação no campo de forma diferenciada, ao possibilitar a formação profissional de jovens rurais de mais de 20 municípios da região do Baixo e Médio Jequitinhonha a oportunidade de atuarem em diversas entidades e organizações governamentais e não governamentais.

O presidente da Fetaemg, Vilson Luiz da Silva, ressalta que o meio rural ainda é muito carente de oportunidades para a juventude e as Escolas Família Agrícola vêm cumprindo um papel muito importante não só na formação profissional, mas também no desenvolvimento do meio rural, a partir do momento que qualifica esses jovens para atuarem no meio em que vivem, sem precisar buscar oportunidades nos centros urbanos.