No dia 25 de julho é comemorado o dia do trabalhador rural. E um dos desafios da categoria continua sendo vencer a informalidade no campo.
Em todo o Brasil, são cerca de cinco milhões de assalariados que empregam sua mão de obra no campo, conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego. O dado alarmante é que 64% desses trabalhadores não têm registro na carteira de trabalho. Ainda é possível ver uma grande parte da população do campo recebendo salários irrisórios, condições desumanas e exploração do trabalho, sem nenhum respeito aos seus direitos, chegando, em muitos casos, às condições análogas à escravidão.
Foi só a partir de 1963 que o trabalhador rural passou a ter os seus direitos trabalhistas assegurados pela lei 4.214, chamada de Estatuto do Trabalhador Rural. O Estatuto foi alterado pela lei no 5.889, de 8/6/1973, que instituiu normas reguladoras para o trabalho rural e definiu empregado e empregador rural. A partir de 1988 o trabalhador e a trabalhadora rural foram incluídos no regime geral da previdência social. Essa conquista foi fruto das mobilizações de massa do Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais.
Apesar das dificuldades que a categoria ainda enfrenta, a Fetaemg reconhece que houve avanços, e parabeniza todos os trabalhadores e trabalhadoras rurais, reafirmando o seu compromisso de luta em defesa dos interesses da categoria.